Estudos já realizados mostraram que a privação total do sono pode desencadear um sistema de recompensa no cérebro em resposta a estímulos alimentares. Mas, até a pouco tempo, os pesquisadores não sabiam se havia uma relação semelhante entre a perda diária de sono e a reação do cérebro à comida.
Existem várias formas simples de prevenir, ou pelo menos atenuar o seu desenvolvimento das doenças de Verão, permitindo às pessoas desfrutar dos prazeres que esta estação do ano lhes proporciona.
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Num estudo publicado na revista Sleep, cientistas internacionais analisaram voluntários que entraram num período de estudo de nove dias com uma “dívida” acumulada de sono.
Sob condições ideais de sono, os cientistas foram capazes de mostrar duas coisas: que mesmo pequenas quantidades de perda de sono podem colocar o cérebro em risco de hiperativação de gatilhos alimentares na vida quotidiana, o que poderia ser um fator de risco para obesidade e doenças do estilo de vida.
Estes incluem distúrbios metabólicos, o primeiro passo em direção ao desenvolvimento de diabetes. No entanto, por outro lado, obter a quantidade certa de sono parece reduzir essa hipersensibilidade aos estímulos alimentares.
Dormir entre sete e oito horas por noite, em média, parece ser o ideal. Mas é preciso lembrar que alguns indivíduos podem necessitar de menos horas para obter um descanso completo, e isso sem deflagrar maiores estímulos relacionados com a alimentação.
