Entidades unem-se para criar Aliança contra o Cancro do Pulmão
Várias entidades uniram-se para fundar a Aliança para o Cancro do Pulmão, um projeto que visa “fazer frente” ao tumor que não é o mais prevalente em Portugal, mas o que mais mata.
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Lançada no Dia Internacional da Luta Contra o Cancro, esta aliança foi inspirada no projeto internacional The Lung Ambition Alliance e reúne várias entidades, entre as quais a Liga Portuguesa Contra o Cancro, a Pulmonale, o Grupo de Estudos para o Cancro do Pulmão, a Sociedade Portuguesa de Pneumologia e a AstraZeneca.
Em declarações à agência Lusa, o oncologista António Araújo explicou que a ideia partiu do que se observou noutros países em que “várias entidades e vários profissionais se uniram no sentido de combater uma doença que é altamente prevalente na sociedade, o cancro do pulmão, e que tem um comportamento biológico muito agressivo e, portanto, tem uma taxa de mortalidade muito elevada”.
Segundo António Araújo, todas as personalidades e entidades se comprometeram em tentar “aumentar o conhecimento público acerca desta doença, tentar combater os fatores de risco que levam ao desenvolvimento do cancro do pulmão, nomeadamente o tabagismo, e tentar unir esforços no sentido de diminuir a mortalidade que esta doença causa”.
“Nós que há tantos anos trabalhamos nesta área temos percebido que não é o médico individualmente ou uma organização que ‘per si’ vai conseguir diminuir a incidência do cancro do pulmão e a taxa de mortalidade. Só unindo os esforços de todos é que conseguiremos atingir este objetivo e é isso que se pretende com a Aliança”.
Durante a apresentação do projeto serão ainda divulgados os resultados de um inquérito à população sobre perceções face ao cancro do pulmão, uma doença que vitimou 4 600 portugueses em 2018.