Número de doentes com cancro e diabetes simultaneamente aumenta
O número de pessoas com cancro e com diabetes em simultâneo vai crescer “significativamente num futuro próximo”, estimam peritos internacionais.
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Pode-se definir Forma Farmacêutica como o estado final que os medicamentos apresentam, com o objetivo de facilitar a sua administração e obter o maior efeito terapêutico possível. LER MAIS
Na véspera do Dia Mundial do Cancro, a Federação Internacional da Diabetes (FID) e a Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP) apelam a uma ação internacional conjunta para travar a progressão das duas doenças e pedem mais prevenção e diagnósticos precoces.
“Tendo em conta o aumento de novos casos de cancro e de diabetes, o número de pessoas com as duas doenças em simultâneo aumentará significativamente num futuro próximo”, refere num comunicado as duas organizações.
Alimentação desadequada, sedentarismo, tabaco, consumo excessivo de álcool e poluição são alguns dos fatores de risco comuns ao cancro e à diabetes.
“Adicionalmente, as pessoas com diabetes têm um risco acrescido de desenvolver determinados tipos de cancro, além de um pior prognóstico após o diagnóstico”, indicam as duas organizações.
“Melhoria nos cuidados, mais apoio social e combate à discriminação” são outra das preocupações comuns a pessoas que vivem com cancro e diabetes e que as duas associações entendem que devem ser “prioridades das agendas públicas de saúde”, tanto a nível local como internacional.
O comunicado da APDP e da Federação Internacional recorda que as doenças não transmissíveis, incluindo o cancro e a diabetes, estão entre as dez “ameaças à saúde global” identificadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Cerca de 43,8 milhões de pessoas em todo o mundo sobrevivem atualmente após um diagnóstico de cancro e muitas delas irão viver com outras patologias crónicas, como a diabetes, que é uma das mais prevalentes.