O estudo investigou 23 idosos cognitivamente normais, relativamente jovens, com histórico familiar ou risco genético para doença de Alzheimer; todos os pacientes tinham um estilo de vida sedentário.

Os participantes foram submetidos a várias avaliações, incluindo testes de aptidão cardiorrespiratória, medição da atividade física diária e testes de função cognitiva.

Metade dos participantes foram aleatoriamente designados para receber informações sobre a manutenção de um estilo de vida ativo, mas nenhuma intervenção adicional.

A outra metade participou de um programa de treino de intensidade moderada com um personal trainer, três vezes por semana, durante 26 semanas.

Comparados aos participantes que mantinham o seu nível habitual de atividade física, os indivíduos designados para o programa de treinamento ativo melhoraram a sua aptidão cardiorrespiratória, passaram menos tempo sedentários após o término do programa de treino e tiveram um melhor desempenho nos testes cognitivos de funcionamento executivo.

A função executiva, um aspeto da cognição que se sabe declinar com a progressão da doença de Alzheimer, compreende os processos mentais que permitem aos indivíduos planear, focar a atenção, lembrar instruções e manipular várias tarefas com êxito.

A melhoria da aptidão cardiorrespiratória dos participantes foi associada ao aumento do metabolismo da glicose no cérebro no córtex cingulado posterior, uma área do cérebro ligada à doença de Alzheimer.

Os resultados deste estudo foram publicados na revista Brain Plasticity.