Rastreio geral evita desenvolvimento de cetoacidose diabética
Um estudo publicado no JAMA e realizado com base na avaliação de crianças alemãs concluiu que, se se fizer uma análise às ilhotas de anticorpos em crianças com pré-sintomas de diabetes tipo 1, é possível evitar o aparecimento de cetoacidose diabética.
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Os cientistas analisaram 90 632 crianças entre os dois e os cinco anos de idade na Baviera, Alemanha, que fizeram as consultas de rotina. Do total, 280 (0,31 por cento) tinha diabetes tipo 1 pré-sintomática. Destas 280, 24,9 por cento, desenvolveu diabetes tipo 1, mas a prevalência de cetoacidose diabética era de menos de cinco por cento.
Esta última percentagem é bastante mais reduzida do que aquela entre as crianças que não são acompanhadas, sendo a prevalência de cetoacidose diabética de 20 por cento na Alemanha e de cerca de 60 por cento nos Estados Unidos.
Se se identificar as crianças com alto risco de desenvolverem diabetes tipo 1, pode-se monitorizar a progressão da doença e prevenir a cetoacidose diabética que pode ser fatal.
A investigação mostrou ainda que existe um risco anual de nove por cento de progressão da doença em crianças com diabetes tipo 1 pré-sintomática. No entanto, existem vários anticorpos que podem ser usados como marcadores para identificar as crianças em maior risco e que beneficiarão de intervenção precoce.