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DGS está a acompanhar de perto surto de coronavírus na China

A Direção-Geral da Saúde (DGS) continua a acompanhar a evolução do surto de pneumonia provocado por um novo coronavírus detetado na China, referindo que o surto continua em investigação para melhor caracterização da situação, com pesquisa ativa de casos e vigilância de contactos para identificação de novos casos.

DGS está a acompanhar de perto surto de coronavírus na China

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De acordo com um comunicado da DGS divulgado a 21 de janeiro, todos os casos reportados fora de Wuhan (China) referem ligação a esta cidade e a maioria dos casos está epidemiologicamente associada a um mercado específico de alimentos e animais vivos (peixe, mariscos e aves) em Wuhan (Wuhan’s Huanan Seafood Wholesale Market) que foi, entretanto, limpo e encerrado ao público a 1 de janeiro de 2020.

A DGS informa que, “da investigação em curso, não há evidência, até à data, de transmissão sustentável pessoa-a-pessoa” e é “baixa a probabilidade de importação de casos nos países da União Europeia/Espaço Económico Europeu (UE/EEE)”, segundo o European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC).

De acordo com a informação disponibilizada pelo ECDC, de 21 de janeiro de 2020, desde 31 de dezembro, foram confirmados laboratorialmente 295 casos de infeção pelo novo coronavírus (2019-nCoV).
Na China, foram detetados 270 casos em Wuhan, incluindo quatro óbitos; 15 casos confirmados em profissionais de saúde; 14 casos na província de Guangdong e cinco casos na província de Beijing. Registaram-se ainda dois casos em Shangai, dois na Tailândia, um no Japão e um na Coreia do Sul.

A DGS reforça as recomendações previamente emitidas para os viajantes com destino para a cidade de Wuhan e ainda Beijing, Guangdonge Shanghai, na China: evitar contato próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; lavar frequentemente as mãos, especialmente após contato direto com pessoas doentes; evitar o contacto com animais; adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo) e lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir.

Se os viajantes com estadia em Wuhan apresentarem sintomas sugestivos de doença respiratória, durante ou após a viagem, deverão procurar atendimento médico, informando-o sobre a sua história de viagem. Poderão ainda ligar 808 24 24 24 (SNS24) para esclarecimento de questões.

A DGS mantém-se em contacto com uma comissão de peritos, composta por representantes da DGS, Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) e Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).

Fonte: SNS

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