INSULINA

Entregue petição para alargar comparticipação de bombas de insulina

O grupo DiabéT1cos, um grupo de apoio a pessoas com diabetes a funcionar a partir do Facebook, entregou esta terça-feira, 14 de janeiro de 2020, na Assembleia da República (AR), a petição pública em defesa do alargamento da comparticipação de bombas de insulina para maiores de 18 anos, que conta com um total de 10 886 assinaturas.

Entregue petição para alargar comparticipação de bombas de insulina

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Lançada em dezembro de 2018, pelo grupo, esta iniciativa tem como objetivo principal pedir a intervenção da Assembleia da República para que se avance com legislação tendo em vista o alargamento da comparticipação de bombas de insulina para todos os diabéticos que sejam recomendados pelas equipas médicas e que estejam aptos a utilizar o dispositivo.

Num comunicado enviado à comunicação social, o grupo explica que a petição “pretende também pedir que sejam introduzidas alterações na forma como é feita a escolha dos dispositivos a atribuir através da comparticipação”.

O objetivo é que mais marcas de bombas de insulina possam estar à disposição, de modo a permitir um melhor ajuste do dispositivo médico ao paciente.

O documento foi entregue em mão ao vice-presidente da AR António Filipe, em representação do presidente da Assembleia da República Ferro Rodrigues, por Sérgio Tavares da Silva, primeiro peticionário e fundador do Grupo DiabéT1cos, Teresa Alves e Idálio Reis, ambos moderadores no grupo.

O encontro contou também com a presença da Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP), na figura do seu presidente, José Manuel Boavida, associação esta que tem apoiado a petição desde o primeiro momento.

Os Dispositivos de Perfusão Subcutânea Contínua de Insulina (dispositivos de PSCI, vulgo bombas de insulina) permitem um melhor controlo da diabetes e uma maior flexibilidade na vida de um utente com diabetes.

Em comunicado, o grupo refere que estes dispositivos permitem ainda “um melhor controlo da diabetes e uma maior flexibilidade na vida de um utente com diabetes, evitando, por exemplo, cumprimentos de horários rígidos das refeições ou um melhor ajuste na administração da insulina para o caso de quem profissionalmente trabalha por turnos”. Além disso são mais seguros no controlo de hipoglicemias graves e exigem menos injeções diárias quando comparados com caneta.

“A atribuição de uma bomba de insulina a uma pessoa com diabetes tipo 1 é um ganho não só no presente – com o doente a poder gerir melhor e com mais qualidade a doença –, mas também no futuro, uma vez que uma boa gestão da diabetes é chave essencial para a diminuição dos riscos de problemas futuros (como pé diabético, neuropatias, lesões oculares e renais, doença cardíaca entre outras) e, consequentemente, menos gastos financeiros para o Sistema Nacional de Saúde”, afirma o grupo de apoio.

Fonte: DiabéT1cos

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