MÉDICO

OM pede intervenção nos casos de agressão a clínicos

A Ordem dos Médicos (OM) considera as agressões contra médicos ocorridas nas últimas semanas como crimes públicos repugnáveis e pede uma intervenção urgente do Ministério da Saúde e das autoridades judiciais nestes casos.

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Num comunicado divulgado à Lusa, a OM considera “crítico e urgente” que exista uma intervenção mais assertiva das autoridades judiciais nestas situações.
 
“É crítico e urgente que exista uma intervenção mais assertiva das autoridades judiciais nestes casos e que o Ministério da Saúde tenha uma intervenção imediata, com medidas e políticas concretas que permitam prevenir este tipo de situações e devolver aos profissionais e aos utentes um SNS em que o respeito, a confiança, a segurança e a qualidade imperem em todas as suas vertentes”, sublinha.
 
Considera que este aumento dos atos de violência contra os médicos resulta “em taxas cada vez mais elevadas de abandono, de absentismo, de sofrimento ético, de ‘burnout’ e de violência física e psicológica”.
 
“Os médicos têm vindo a ser constantemente menosprezados e agredidos de forma reiterada, o que conduz a uma revolta sem precedentes e de consequências imprevisíveis”, afirma a OM, que se diz disponível para ajudar o Ministério da Saúde a “reconstruir o Serviço Nacional de Saúde e a valorizar os profissionais de saúde”.
 
De acordo com dados do Governo divulgados, quase mil casos de violência contra profissionais de saúde no local de trabalho foram reportados até ao final de setembro de 2019.
 
Os dados disponíveis indicam que nos primeiros nove meses de 2019 foram reportados 995 casos na plataforma criada pela Direção-Geral da Saúde (DGS), envolvendo vários grupos profissionais, segundo um comunicado conjunto dos ministérios da Administração Interna e da Saúde.
 
Em 2018, foram comunicados 953 casos, refere o comunicado, adiantando que “as injúrias são o principal tipo de notificação, representando cerca de 80 por cento do total”.

Fonte: Lusa

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