GENÉTICA

Exposição perinatal a PBDEs associada a alterações epigenéticas

Um estudo publicado na revista Epigenomics revela que uma equipa de cientistas internacionais descobriu a razão da toxicidade dos éteres difenílicos polibromados (PBDE) no organismo e quais as suas consequências.

Exposição perinatal a PBDEs associada a alterações epigenéticas

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Estudos anteriores revelaram que a exposição perinatal de ratos a retardantes de chamas comuns encontrados em utensílios domésticos causa danos hepáticos e resistência à insulina. Contudo, não se conhecia o mecanismo pelo qual os danos eram provocados.

Os cientistas verificaram que o poluente altera o epigenoma do fígado. O epigenoma refere-se a alterações hereditárias na expressão genética sem alterações na sequência do ADN. As alterações no epigenoma do fígado podem explicar os transtornos funcionais do órgão.

Em ratos, as mães foram alimentadas com PBDEs suficientes para equivaler às concentrações nas mulheres humanas de grandes cidades norte-americanas. Apesar de nunca serem expostas diretamente, as crias foram contaminadas pelo sangue umbilical e leite materno.

Exta exposição alterou para sempre o funcionamento hepático das crias. “Normalmente, quando retiramos o elemento causador de stress, o órgão recupera. Neste caso não. As alterações epigenéticas persistem nas filas de divisão celular e podem mesmo propagar-se por gerações”, explicou Alexander Suvorov, investigador.

Os retardantes de chamas estão presentes em tudo, desde pijamas a plásticos e mobiliário. Apesar de já terem sido proibidos nos Estados Unidos e Europa, estima-se que a exposição a estes químicos perdure por mais 50 anos.

O investigador acredita que esta investigação aplicada a humanos pode explicar um aumento de diabetes e outros problemas metabólicos em adultos.

Fonte: Science Daily

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