Fármacos para ansiedade e TOC com efeitos secundários limitadores
Cientistas norte-americanos verificaram que os efeitos secundários de medicação para a ansiedade e transtorno obsessivo-compulsivo em crianças e jovens podem ser igualmente desagradáveis. O estudo foi publicado no Journal American Academy of Child and Adolescent Psychiatry.
O Aloé vera não é uma planta milagrosa, mas os seus muitos benefícios tornam-na uma enorme dádiva da natureza com propriedades riquíssimas para o ser humano.
LER MAIS
Para muitos jovens estes fármacos melhoram os sintomas e ajudam a viver uma vida funcional e com qualidade. Contudo, os efeitos secundários podem ser desconfortáveis e limitadores.
Ao contrário dos anteriores, este estudo não se focou apenas em sintomas depressivos nem nos sintomas de descontinuação. Os investigadores avaliaram, além desses, os sintomas frequentemente reportados por pacientes pediátricos a tomar antidepressivos, como agitação, náuseas, dor abdominal, insónia, dor de cabeça e fadiga.
Os fármacos em estudo são os inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRS) que aumentam os níveis de serotonina no cérebro e os inibidores de recaptação de serotonina-noradrenalina (IRSN) que bloqueiam a reabsorção dos neurotransmissores de serotonina e noradrenalina.
Jeffrey Strawn e Jeffrey Mills, os investigadores, analisaram vários artigos académicos e encontraram estudos sobre os dois fármacos em pacientes com menos de 18 anos com ansiedade e transtorno obsessivo-compulsivo, com registos dos efeitos secundários.
Dados de 18 ensaios com mais de 2 500 pacientes tratados com os fármacos e comparados com os grupos de placebo revelam que os inibidores seletivos de recaptação de serotonina produzem mais efeitos secundários, sendo o mais frequente a agitação.
