Inca alerta sobre os riscos para a saúde do uso de e-cigarros
O Instituto Nacional de Cancro (Inca) do Brasil fez um alerta sobre os riscos para a saúde que o consumo de cigarros eletrónicos pode trazer para a saúde. O malefício desses dispositivos está associado a 52 mortes nos Estados Unidos.
Um dos maiores trunfos da ciência foi a imunização em larga escala da população, aventura que teve início há mais de mil anos.
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O Inca fez lançou um alerta sobre o uso de cigarros eletrónicos. A instituição destacou o risco trazido por inúmeras substâncias tóxicas, na maioria aditivos com sabores a nicotina, que causam dependência química. Nos Estados Unidos, o uso de vaping está associado a pelo menos 52 mortes, quatro ocorridas recentemente.
O Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos relatou o registo de 118 casos de hospitalização em 50 estados norte-americanos devido a problemas de saúde associados ao uso de cigarros eletrónicos. O número de pessoas internadas com problemas respiratórios chega a 2 409.
Acredita-se que as lesões respiratórias sejam causadas pelo uso excessivo nos produtos de acetato de vitamina E, composto normalmente ligado a misturas com o THC, principal substância psicoativa encontrada nas plantas do género cannabis.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), três casos de doenças pulmonares ligados ao uso de cigarros eletrónicos já foram relatados no Brasil.
O Inca adverte ainda que esses dispositivos são responsáveis por vários acidentes por explosões das baterias. Além disso, estudos científicos demonstram que a probabilidade de um jovem começar a fumar cigarros convencionais quadruplica devido ao uso dos dispositivos eletrónicos.
