AUTISMO

Teste genético de autismo ajuda a identificar o problema em irmãos

Um teste inovador de ADN realizado aos irmãos de crianças diagnosticadas com autismo pode ser preditivo de um futuro diagnóstico, mesmo que ainda não existam sintomas, descobriu um estudo da Universidade de Alberta e do Hospital for Sick Children, em Toronto, no Canadá. O estudo foi publicado na revista Nature Communications.

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Uma das prioridades no tratamento de crianças com autismo é a intervenção precoce. Estudos mostram que crianças com sete meses de idade já beneficiam com as terapias. Contudo, a maioria das crianças só é diagnosticada a partir dos quatro anos de idade.

O distúrbio do espetro autista refere-se a um grupo de problemas de desenvolvimento neurológico que levam a dificuldades de comunicação, interação social e comportamento.

Estudos recentes revelam que as famílias com uma criança autista têm 6,9-19,5 por cento de probabilidade de terem outra criança autista e 30-40 por cento de terem uma criança com desenvolvimento anormal.

Neste sentido, os investigadores procuraram alterações genéticas ligadas ao autismo, chamadas variações do número de cópias, em mais de 288 irmãos de crianças autistas de 253 famílias.

Aos três anos, 157 desses irmãos foram também diagnosticados com autismo ou desenvolvimento anormal. As análises ao ADN revelaram variações do número de cópias relevantes no autismo em 11 dessas crianças (sete por cento).

Os autores do estudo acreditam que esta poderá ser uma peça-chave no diagnóstico precoce e ajudará a que as crianças tenham acesso às terapias mais cedo, melhorando a sua condição.

Fonte: Eurekalert

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