DIAGNÓSTICO

Portugal gasta quase metade do orçamento para saúde em ambulatório

Portugal gasta quase metade do seu orçamento para a saúde em cuidados de ambulatório e as despesas diretas das famílias são mais altas, em geral, do que a média europeia, indica o relatório sobre a Situação da Saúde na União Europeia.

Portugal gasta quase metade do orçamento para saúde em ambulatório

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O documento destaca o “elevado nível de despesas não reembolsadas em Portugal”, que aumentaram desde 2010 e atualmente “constituem 27,5 por cento do total das despesas de saúde, bastante acima da média da UE (15,8 por cento)”, embora lembrando que mais de metade da população está isenta.
 
O seguro de saúde privado em Portugal “tem um papel complementar” e representa 5,2 por cento do financiamento da saúde, facilitando o acesso a tratamentos hospitalares e consultas ambulatórias nas unidades privadas, acrescenta.
 
Em 2017, segundo o relatório, “a comparticipação pública nas despesas com a saúde era de 66,3 por cento do financiamento total da saúde, consideravelmente abaixo da média da UE de 79,3 por cento”.
 
“Este valor reflete parcialmente a redução no financiamento da saúde por parte do setor público durante o PAE [Programa de Ajustamento Económico (2011/2014)]”.
 
O documento refere que Portugal gastou 2.029 euros per capita nos cuidados de saúde (nove por cento do PIB) em 2017, o que equivale a cerca de menos um terço do que a média da UE (2 884 euros).
 
“A maior fatia das despesas com cuidados de saúde em Portugal refere-se aos cuidados ambulatórios e, com 994 euros per capita em 2017, situava-se bastante acima da média da UE (858 euros)”, acrescenta o relatório relativo a Portugal.
 
Por outro lado, as despesas com internamentos hospitalares (520 euros) e cuidados farmacêuticos (382 euros) situavam-se consideravelmente abaixo das médias da UE (835 euros e 522 euros, respetivamente).
 
Contudo, o relatório frisa que “as consultas de medicina dentária, os serviços de diagnóstico, a hemodiálise e a reabilitação são maioritariamente assegurados pelo setor privado”.

Fonte: Lusa

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