Uso de redes sociais associado a transtornos alimentares
Uma nova pesquisa sugere que as redes sociais, particularmente as plataformas com um forte foco na publicação e visualização de imagens, estão associadas a transtornos alimentares em adolescentes.
No estudo, publicado no International Journal of Eating Disorders, os cientistas examinaram dados de 996 adolescentes que frequentavam o sétimo e o oitavo anos de escolaridade.
Comportamentos relacionados com transtornos alimentares foram relatados por 51,7 por cento das raparigas e por 45 por cento dos rapazes, sendo os mais comuns o exercício estrito e exagerado e a falta de consumo de alimentos.
A maioria dos adolescentes, 75,4 por cento das raparigas e 69,9 dos rapazes, tinham, pelo menos, uma conta numa rede social; o Instagram era a rede social mais utilizada.
Um número maior de contas nas redes sociais e um maior tempo diário gasto nestas plataformas foram associados a uma maior probabilidade de pensamentos e comportamentos alimentares desordenados.
O estudo foi realizado pela Universidade Flinders, na Austrália.