BACTÉRIA

Registado pouco progresso contra as bactérias resistentes na UE

O Tribunal de Contas Europeu (TCE) considera que o combate às bactérias que adquiriram resistência aos antibióticos na União Europeia (UE) tem tido “poucos progressos” e apelou a mais apoios à aplicação de medidas preventivas pelos Estados-membros.

Registado pouco progresso contra as bactérias resistentes na UE

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Em causa está um relatório divulgado pelo TCE referente à “atuação contra a resistência antimicrobiana” no espaço comunitário, que revela que, “apesar dos progressos no setor animal, esta ameaça para a saúde continua a ser um desafio para a UE”.
 
“Embora as ações da UE tenham conduzido a alguns avanços, sobretudo no que toca a questões veterinárias, (…) há poucas provas de que o impacto da resistência antimicrobiana na saúde tenha diminuído”, precisa o TCE.
 
A resistência antimicrobiana ocorre quando os micróbios - tais como bactérias, vírus, parasitas ou fungos - desenvolvem resistência a medicamentos que representavam um tratamento eficaz.
 
Na UE, morrem cerca de 33 mil pessoas por ano devido a infeções causadas por bactérias resistentes aos medicamentos, com custos para a economia de 1,5 mil milhões de euros, que resultam de custos de saúde suplementares e de perdas de produtividade.
 
Como recomendações, o tribunal europeu indica que as instituições europeias devem “aumentar o apoio aos Estados-membros”, bem como “promover a utilização prudente dos agentes antimicrobianos veterinários e uma melhor vigilância” destas “superbactérias” e ainda “reforçar as estratégias de promoção da investigação”.

Fonte: Lusa

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