Jejum intermitente aumenta longevidade
Cientistas norte-americanos descobriram que pacientes com cateterismo cardíaco que praticavam jejum intermitente regular viviam mais do que pacientes que não seguiam este regime alimentar.
O estudo também descobriu que pacientes que praticam jejum intermitente têm menos probabilidade de serem diagnosticados com insuficiência cardíaca.
No estudo, os cientistas analisaram 2 001 pacientes submetidos a cateterismo cardíaco, entre 2013 e 2015, durante certa de 4,5 anos e descobriram que aqueles que faziam jejuns por rotina tinham maior taxa de sobrevivência do que aqueles que não o faziam.
Como as pessoas que jejuam rotineiramente também são conhecidas por se envolverem em outros comportamentos saudáveis, o estudo também avaliou outros parâmetros, incluindo dados demográficos, fatores socioeconómicos, fatores de risco cardíacos, diagnósticos, entre outros.
Corrigindo estatisticamente esses fatores, o jejum a longo prazo permaneceu um forte preditor de melhor sobrevida e menor risco de insuficiência cardíaca, segundo os cientistas.
Embora o estudo não mostre que o jejum é o efeito causal para uma melhor sobrevivência, os resultados sugerem que o jejum pode estar a causar algum efeito e incentivam o estudo continuado dessa relação.