Um novo estudo teve como objetivo relatar a prevalência e os padrões de uso de cannabis entre adultos com e sem condições médicas, de maneira geral e por grupo sociodemográfico, e examinar melhor as associações entre o uso atual da droga e os tipos e número de condições médicas.

O estudo usou dados de 169 036 participantes nas pesquisas do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco Comportamental de 2016 e 2017, e constatou que, em comparação com adultos sem condições médicas, os adultos com condições médicas tinham uma prevalência significativamente maior do uso atual e diário de cannabis, eram mais propensos a relatam o uso da droga por razões médicas e eram menos propensos a denunciar o uso de cannabis para fins recreativos.

Entre os entrevistados com condições médicas, 11,2 por cento dos jovens adultos relataram usar cannabis diariamente, e a prevalência do uso da droga diminuiu com o aumento da idade.

Segundo os autores da pesquisa, os médicos devem procurar compreender por que e como os pacientes estão a usar cannabis e discutir o uso da droga com os seus pacientes com a finalidade de otimizar os resultados obtidos.