Rastreadores de atividade física podem ser preditores de mortalidade
Os rastreadores de atividades podem vir a ser utilizados para criar um novo, e mais eficaz, método para prever o risco de morte a curto prazo, sugere um novo estudo, que descobriu que os dados de exercício praticado eram mais precisos do que outros fatores de risco, como o tabagismo e historial médico.
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A gerontologia é a ciência que estuda o envelhecimento, sendo caracterizada pela sua multidisciplinaridade, pois nela convergem várias areas do saber como a psicologia, a medicina ou a sociologia. LER MAIS
Publicado no The Journal of Gerontology, o estudo envolveu quase três mil pessoas, com idades entre os 50 e os 84 anos; realizado pela Universidade John Hopkins, nos Estados Unidos, o estudo examinou mais de 30 preditores de mortalidade por todas as causas em cinco anos, usando respostas de pesquisas, registos médicos e resultados de testes de laboratório.
A atividade física compôs 20 desses preditores, incluindo atividade total, tempo gasto em atividades moderadas a vigorosas e tempo gasto sem se mover.
Para medir essa atividade, os participantes – 51 por cento homens - foram convidados a usar um rastreador de atividade durante sete dias seguidos.
De acordo com os cientistas, os rastreadores previram o risco de morte com mais precisão do que pesquisas e outros métodos que os médicos costumam usar.
Estes dispositivos designaram o risco de morte 30 por cento melhor do que as informações relacionadas ao tabagismo e foram 40 por cento mais precisos do que os dados que envolvem o historial clínico das pessoas.