População rural apresenta maior risco de diabetes
As pessoas de meios rurais e menos povoados apresentam uma maior prevalência de diabetes, concluiu um estudo liderado por Jyotsna Jagal, da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, e publicado no Journal of Diabetes Investigation.
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Vários são os fatores ambientais associados ao risco de diabetes. Apesar de o excesso de comida e a falta de exercício serem fatores conhecidos pela sua influência, os fatores ambientais também devem ser tidos em conta.
Estudos anteriores têm-se focado nos meios urbanos, não fazendo grandes análises aos meios rurais. Durante este estudo, foram avaliadas 3 134 regiões, urbanas e rurais.
Para medir os efeitos da exposição cumulativa ao ambiente, a equipa desenvolveu um Índice de Qualidade Ambiental que avalia dados ambientais como a qualidade do ar, da água e da terra, assim como fatores de infraestruturas e sociodemográficos.
Os fatores sociodemográficos envolviam a média de rendimentos por agregado familiar, educação e índice de crimes violentos. Os fatores de infraestruturas referiam-se à densidade de restaurantes de fast-food e existência de estradas ou autoestradas.
Cada domínio foi avaliado de forma independente para determinar quais os principais condutores do risco de diabetes em cada zona.
No geral, as zonas rurais e com menos população têm menos qualidade ambiental e estão associadas a uma maior prevalência da diabetes. A diabetes foi, mais especificamente, associada ao ar, infraestruturas e fatores sociodemográficos.
Já nas áreas urbanas, a diabetes foi associada apenas ao ar e aos fatores sociodemográficos.
“Deve haver algo a acontecer nas zonas rurais que é diferente das zonas urbanas. O ambiente a que estamos expostos é maior do que os poluentes por si só. A nossa saúde depende de um conjunto de fatores”, afirmou Jyotsna Jagal.