Segundo a literatura, a dieta influencia vários processos biológicos desregulados em pacientes bipolares, como uma atividade que envolve os neurotransmissores de monoamina dopamina epinefrina, histamina, noradrenalina e serotonina ou processos imunológicos como inflamação, que podem tornar-se crónicos e causar sérios problemas de saúde, como diabetes, doenças cardiovasculares e cancro.

A dieta também influencia o stresse oxidativo, que resulta de um desequilíbrio entre antioxidantes e radicais livres e pode ser prejudicial para as células, a atividade mitocondrial, que se refere ao processo natural do corpo de produzir energia para o metabolismo celular, e a neuroprogressão ou alterações nas manifestações clínicas, marcadores bioquímicos e estruturas cerebrais observadas em pacientes com problemas de saúde mental.

Um estudo recente também revelou que o peso e a dieta podem afetar a eficácia dos tratamentos bipolares.

Enquanto uma dieta saudável, composta por frutas e legumes, ajuda a melhorar a depressão, uma dieta pobre, composta por gorduras saturadas e hidratos de carbono refinados, promove a inflamação. Essa resposta imune, por sua vez, agrava os sintomas bipolares.