PULMÃO

Cancro do pulmão é tumor que mais preocupa os portugueses

O cancro é a doença que mais preocupa os portugueses. Uma esmagadora maioria (86 por cento) confirma esse receio num estudo, realizado junto da população em geral, que mostra que, no conjunto destas doenças, um quarto dos inquiridos (24 por cento) elege o do pulmão como o mais preocupante.

Cancro do pulmão é tumor que mais preocupa os portugueses

DOENÇAS E TRATAMENTOS

MELASMAS, MANCHAS DA PELE

O estudo, apresentado no âmbito da comemoração dos dez anos da Pulmonale, realizado pela GFK com o apoio da Roche, pretendeu aferir o nível de conhecimento da população portuguesa sobre avanços na área da saúde, através de inquéritos a maiores de 18 anos residentes em Portugal Continental, que revelaram ainda um desconhecimento generalizado face à imunoterapia, considerada um dos maiores avanços na luta contra o cancro: apenas dois em cada dez portugueses já ouviram falar nesta forma de tratamento.

Estes e outros dados foram apresentados na cerimónia que assinala os dez anos da Pulmonale - Associação Portuguesa de Luta contra o Cancro do Pulmão, Pulmonale (dez anos de Esperança), a qual decorreu no Myriad Crystal Center, em Lisboa, e onde foi feito o balanço de uma década de trabalho na prevenção e sensibilização para o cancro do pulmão, assim como os dez anos de evolução no tratamento deste tipo de tumores.

O estudo, cuja divulgação faz parte da agenda do encontro, confirma que a saúde (78 por cento), a justiça (45 por cento) e a educação (40 por cento) são, sem surpresa, os temas que merecem maior atenção por parte dos portugueses.

No que diz respeito à primeira, a maior parte dos entrevistados (39 por cento) considera que existe aqui o mesmo nível de inovação que noutras áreas, ainda que 21 por cento defenda que é maior a inovação na área da saúde. Inovação essa que consiste precisamente no aparecimento de terapêuticas mais eficazes (21 por cento), com especial enfoque na área oncológica (18 por cento).

No que diz respeito à imunoterapia, existe ainda muito desconhecimento por parte dos portugueses. Dos 20 por cento que conhecem ou já ouviram falar desta forma de tratamento, aproximadamente um terço tem dificuldade em explicar o que é e no que consiste, enquanto os restantes continuam a associá-la a patologias oncológicas (60 por cento).

Ou seja, no geral, a imunoterapia continua a ser um tratamento desconhecido para a grande maioria dos portugueses (80 por cento). No entanto, 86 por cento dos inquiridos considera importante obter mais informação sobre o mesmo e o médico (88 por cento) é o interlocutor mais habilitado para aprofundar esse conhecimento, sobretudo para os entrevistados com 65 anos ou mais (95 por cento).

Um quarto dos portugueses entrevistados considera que o cancro do pulmão é o tipo de cancro mais preocupante e a quase totalidade (91 por cento) refere a quimioterapia como o tratamento utilizado normalmente para tratar não só o carcinoma do pulmão, como qualquer tipo de cancro. A radioterapia surge em segundo lugar com 42 por cento das referências.

Ainda assim, dois terços consideram que as novas terapias têm tido um impacto positivo, ou muito positivo, na vida destes doentes. Acreditam, no entanto, que existe uma disparidade no que diz respeito ao nível de acesso a novas terapias, como a imunoterapia, entre doentes oncológicos portugueses e doentes de outros países da União Europeia (UE).

A falta de inovação e o “atraso” tecnológico, assim como a reduzida capacidade financeira para investir em novos equipamentos, são as principais razões apontadas para a existência desta Ainda assim, dois terços consideram que as novas terapias têm tido um impacto positivo, ou muito positivo, na vida destes doentes.

Acreditam, no entanto, que existe uma disparidade no que diz respeito ao nível de acesso a novas terapias, como a imunoterapia, entre doentes oncológicos portugueses e doentes de outros países da União Europeia (UE).

A falta de inovação e o “atraso” tecnológico, assim como a reduzida capacidade financeira para investir em novos equipamentos, são as principais razões apontadas para a existência desta desigualdade entre Portugal e os restantes países da UE.

Fonte: TVeuropa

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