Um novo estudo descobriu que a falta de proteína na dieta paterna afeta a qualidade do esperma e, por sua vez, pode afetar a saúde cardiovascular a longo prazo dos seus filhos.
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O estudo, realizado pela Universidade de Nottingham, no Reino Unido, e publicado no Journal of Physiology, alimentou ratos machos com uma dieta de baixa qualidade e baixa proteína, o que prejudicou o funcionamento dos vasos sanguíneos na prole, um indicador importante de doença cardiovascular.
Os ratos foram alimentados com uma dieta controlada em proteínas (18 por cento de proteína) ou baixa em proteínas (9 por cento de proteína) por um período mínimo de sete semanas antes da conceção.
Os resultados mostraram que a dieta de baixa qualidade pode ter alterado as informações genéticas transportadas no esperma, o que alterou a forma como os vasos sanguíneos se formavam no feto em desenvolvimento, afetando a função cardiovascular da prole.
O estudo também mostrou que o fluido em que os espermatozoides são transportados, o plasma seminal, também influencia a saúde cardiovascular da prole.
Homens alimentados com uma dieta pobre em proteínas produziam espermatozoides com menos marcadores químicos no seu ADN que regulam a expressão génica do que os ratos alimentados com uma dieta normal.
Os cientistas também observaram que o plasma seminal suprimia as respostas inflamatórias e imunitárias uterinas maternas, essenciais para uma gravidez saudável.
