Vários estudos analisam os efeitos da reabilitação cardíaca em idosos; no entanto, esses dados geralmente concentram-se em pacientes com idades acima dos 65 anos, sem distinção entre pacientes idosos e muito idosos, e examinam os resultados físicos ou psicológicos, mas não os dois.
Surtos recentes de legionella levam-nos a encarar a realidade de que esta doença não é coisa do passado, e que ainda ouviremos falar dela nas notícias num futuro próximo.
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Investigadores da Universidade Burgundy Franche-Comté, em França, quiseram comparar os efeitos de um programa de reabilitação cardíaca baseado em exercícios sobre parâmetros físicos e psicológicos em pacientes jovens, idosos e muito idosos; o estudo também teve como objetivo identificar as caraterísticas que melhor previram o resultado da reabilitação cardíaca.
Os pacientes foram acompanhados entre janeiro de 2015 a setembro de 2017; no total, foram examinados 733 pacientes que completaram um programa de reabilitação cardíaca de 25 sessões.
Os participantes foram divididos em três subgrupos: menores de 65 anos; entre 65 e 80 anos; e 80 anos ou mais de idade. Variáveis físicas e psicológicas, como ansiedade e depressão, foram avaliadas em todos os pacientes antes e após a reabilitação cardíaca. Após a intervenção, todos os pacientes apresentaram melhorias.
Segundo os cientistas, além de melhorar significativamente a capacidade física, a prática de exercício também mostrou diminuir a ansiedade e a depressão. Pacientes com maiores deficiências físicas na linha de base foram os que mais beneficiaram com o exercício.
