Sulforafano diminui risco de diabetes tipo 2
Cientistas norte-americanos e suecos analisaram o perfil de expressão génica do tecido hepático afetado pela diabetes tipo 2; desta forma, conseguiram identificar a “assinatura da doença”, o que ajudou a encontrar um potencial candidato a medicamento para o tratamento: o sulforafano.
Depois de testar o sulforafano nas células do fígado, os cientistas descobriram que este pode suprimir a produção de glicose.
O composto foi capaz de diminuir a expressão das principais enzimas envolvidas na geração de glicose a partir de outras fontes, para além dos hidratos de carbono.
Quando o sulforafano foi testado em animais diabéticos, os cientistas descobriram que o composto conseguia reverter a assinatura da doença da diabetes tipo 2 nos fígados dos animais.
O sulforafano também conseguiu reduzir a produção e a intolerância à glicose tão efetivamente quanto o fármaco antidiabético metformina.
Num ensaio clínico que envolveu pacientes obesos com diabetes não controlada, descobriu-se que um extrato de brócolos que continha sulforafano foi capaz de reduzir a glicemia em jejum e a hemoglobina glicada, o que reflete o nível médio de açúcar no sangue de um indivíduo nos últimos dois a três meses. O extrato também foi bem tolerado pelos pacientes.