O estudo incluiu 32 famílias com crianças com idades compreendidas entre os quatro e os seis anos que não ingeriram muitos vegetais. As crianças foram divididas em três grupos: nenhuma mudança nos hábitos alimentares, receber um tipo de vegetal (brócolos) ou receber vários vegetais (brócolos, abobrinha e ervilha).

Os pais receberam instruções sobre o tamanho da porção e instruções de cozedura, além de dicas sobre como oferecer os vegetais às crianças, que receberam um pequeno pedaço de vegetal três vezes por semana, durante cinco semanas. Um autocolante foi dado como recompensa às crianças que experimentavam um novo vegetal.

O consumo de vegetais aumentou de 0,6 para 1,2 porções entre as crianças que receberam vários vegetais, mas nenhuma mudança no consumo ocorreu entre as crianças que receberam um único vegetal ou entre aquelas cujos hábitos alimentares não foram alterados.

A crescente aceitação de vários vegetais durante as cinco semanas do estudo ainda era evidente três meses depois, de acordo com os resultados publicados na edição de setembro do Journal of Nutrition Education and Behavior.

Os cientistas ressaltam que, embora a quantidade de vegetais consumidos tenha aumentado durante o estudo, ainda não atendeu às diretrizes alimentares recomendadas pelos órgãos competentes.

Contudo, o estudo mostrou que a estratégia de oferecer uma maior variedade de vegetais aumenta as probabilidades de sucesso, quando comparado com oferecer apenas um tipo de vegetal.

Os pais que participaram no estudo disseram que oferecer os legumes aos filhos era “muito fácil” ou “bastante fácil”, e a maioria seguiu as instruções fornecidas pelos investigadores.