Insuficiência cardíaca afeta meio milhão de portugueses
Cerca de 30 pessoas morrem todos os dias em Portugal por morte súbita cardíaca, segundo estimativas de peritos e associações médicas. A Sociedade Portuguesa de Cardiologia (SPC) destaca que meio milhão de portugueses vive com insuficiência cardíaca.
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No Dia Mundial do Coração, 29 de setembro, os dados da SPC mostraram que a insuficiência cardíaca é a principal causa de internamento hospitalar em pessoas acima dos 65 anos, sendo que apenas metade das pessoas sobrevive cinco anos após o diagnóstico.
A insuficiência cardíaca tem tendência para aumentar, sobretudo devido ao envelhecimento da população, mas, atualmente, já é responsável por duas a três vezes mais mortes do que o cancro da mama ou do cólon, como destacou à agência Lusa o presidente da SPC, Vítor Gil.
Apesar disso, nos últimos anos, tem-se registado um aumento dos doentes que sobrevivem a outras complicações cardiovasculares, como o enfarte, o que também contribui para o aumento da insuficiência cardíaca.
Contudo, o presidente da SPC vinca que a insuficiência cardíaca não tem de ser uma sentença, podendo, antes, ser encarada como uma “oportunidade de esperança e de futuro”.
O cardiologista avisa, no entanto, que as pessoas devem estar atentas a cansaço extremo ou exagerado, a faltas de ar ou desmaios, que podem significar doenças cardiovasculares.
A SPC e a Fundação Portuguesa de Cardiologia vão assinar um protocolo que confere à Fundação o estatuto de organização afiliada da Sociedade Portuguesa de Cardiologia. Assim, surgirá um conselho estratégico constituído por membros das duas instituições para planear as ações conjuntas.