Cientistas descobrem como melhorar suporte básico de vida
Cientistas da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, descobriram uma forma de melhorar a forma como se aplica o suporte básico de vida (SBV), combinando a frequência com a profundidade.
MATURIDADE E REFORMA
ESPERANÇA DE VIDA - Aumenta a expectativa, divergem os limites…
Mesmo entre estudiosos e investigadores não foi ainda possível estabelecer consenso relativamente ao potencial de envelhecimento do ser humano. É no entanto possível perspetivar com razoável segurança a evolução da esperança de vida nas próximas décadas, caso não surjam cataclismos, naturais ou artificiais, que influenciem ou travem essa tendência. LER MAIS
O estudo mostrou que aplicar cerca de 107 compressões por minuto com uma profundidade de 4,7cm nos primeiros cinco minutos da manobra pode melhorar os resultados.
O efeito deste método parece não variar com a idade, sexo ou uso de aparelho nas vias respiratórias, sendo que o uso do aparelho até melhorou os resultados.
Os cientistas descobriram que quando 20 por cento do suporte básico de vida era realizado com as medidas sugeridas de compressão, o índice de sobrevivência do cérebro intacto era de seis por cento, contra 4,3 por cento fora do método.
Para chegar a estas medidas de compressão e profundidade, foram analisados dados de manobras realizadas entre as 100 e as 120 compressões por minuto.
Como a quantidade de compressões pode comprometer a profundidade, foram analisados também os resultados da profundidade até se chegar a um equilíbrio.
Paul Pepe, investigador, explica que se sabia que a profundidade e quantidade de compressões teriam ambas influência por si só, mas faltava chegar a uma otimização da combinação das duas.
Os autores do estudo consideram que esta nova diretriz pode contribuir para salvar ainda mais vidas.
O estudo foi publicado no JAMA Cardiology.