Taxa de mortalidade materna sofreu alterações em Portugal
Portugal está fora do conjunto de 25 países com taxas de mortalidade materna mais baixas, apesar de o país ter reduzido esta taxa em cerca de 20 por cento em quase duas décadas.
DOENÇAS E TRATAMENTOS
NOVOS VÍRUS, NOVAS PANDEMIAS? - Roteiros do medo
Ciclicamente, a humanidade tem sido confrontada com epidemias de origem infeciosa que rapidamente ficam fora de controle, transformando-se em pandemias. LER MAIS
Portugal registou uma taxa de mortalidade materna de oito mortes por 100 mil nascimentos em 2017, o que coloca o país numa boa posição entre os cerca de 150 países analisados, revelam as estimativas da UNICEF e da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Contudo, há pelo menos 25 países com indicadores de mortalidade materna mais reduzidos como Austrália, Finlândia, Israel, Itália, Espanha, Reino Unido, Japão e Grécia.
Na Europa, Itália surge como o país com melhores indicadores em 2017, com apenas duas mortes maternas por 100 mil nascimentos, tendo reduzido em 50 por cento a mortalidade materna entre 2000 e 2017, de acordo com o documento.
No caso português, a redução foi de 20 por cento no mesmo período, passando de dez mortes maternas por 100 mil nascimentos em 2000, para oito em 2017.
Vários países europeus tiveram reduções superiores às de Portugal como a Bélgica, a Dinamarca, o Chipre, a Itália e o Luxemburgo.
No fim da tabela, com piores indicadores, encontram-se países como a República Centro-Africana, o Chade, Afeganistão e Guiné-Bissau, com mais de 600 mortes maternas por 100 mil nascimentos. O Chade regista mesmo mais de mil mortes maternas por cem mil crianças que nasceram.