Uma dieta rica em hidratos de carbono, alimentos processados e açúcar - também conhecida como dieta ocidental - prejudica a saúde digestiva e aumenta o risco de morte prematura.
As doenças cardiovasculares são um conjunto de patologias que atingem o aparelho cardiovascular, nomeadamente o coração e os vasos sanguíneos, sendo a primeira causa de morte em todo o mundo.
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Agora, um estudo publicado na revista Nutrition Research, mostrou que este tipo de dieta também tem efeitos nocivos nas hormonas, particularmente em mulheres na pós-menopausa.
Os cientistas revelaram que uma alta ingestão de componentes regulares de uma dieta ocidental aumenta os níveis séricos de estradiol, o que está associado a um maior risco de cancro da mama.
Os investigadores levantaram a hipótese de que a dieta ocidental estaria associada a altas concentrações séricas dessas hormonas; para testar essa hipótese, recolheram dados de 305 mulheres.
O principal objetivo era determinar os efeitos da dieta ocidental nas concentrações séricas de estradiol e testosterona livres em mulheres na pós-menopausa.
Os cientistas compararam o valor do índice de padrão alimentar ocidental com as concentrações séricas naturais das duas hormonas; o valor médio de estradiol sérico foi de 0,26 picograma por mililitro (pg/mL), enquanto o valor médio da testosterona sérica foi de 0,40 pg/mL.
No entanto, para cada unidade de aumento no índice de padrão alimentar ocidental, observou-se um aumento de 16,2 por cento nos níveis de estradiol livre de soro.
Também se observou que, para cada porção adicional de ovos de galinha por semana, o estradiol sem soro aumentou 31 por cento, enquanto para cada porção adicional de carne vermelha por semana, o estradiol livre aumentou 64,9 por cento.
Com base nestas descobertas, os cientistas concluíram que a dieta ocidental aumenta as concentrações séricas de estradiol livre.
