CANCRO

Disparidades no tratamento do cancro entre casados e solteiros

Um estudo liderado por Joan DelFattore, da Universidade de Delaware, avaliou se poderia existir alguma diferença de tratamento entre os pacientes de cancro casados e não casados. A investigação foi publicada no New England Journal of Medicine.

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O investigador examinou 84 artigos médicos e percebeu que, à semelhança do seu caso, existem outros doentes de cancro solteiros a quem teriam sido negadas cirurgias ou radioterapia, que poderiam salvar as suas vidas.
 
A investigadora descobriu que, ao contrário do que se pensava, esta diferença não se deve ao facto de as pessoas solteiras terem menos vontade de viver ou escolherem outras terapêuticas. 
 
Os 84 artigos demonstram que existe um enviesamento por parte dos médicos que acreditam que as pessoas solteiras não têm um apoio social e familiar para as ajudar a lidar com a agressividade dos tratamentos.
 
“As estatísticas mostram uma relação entre o estado marital e os tratamentos que o paciente recebe”, explica DelFattore e acrescenta que, no seu caso, um médico lhe negou o tratamento mais eficaz para o seu cancro na vesícula, pois não queria arriscar que alguém na situação dela (ser solteira) passasse por efeitos secundários tão graves. 
 
O estudo mostrou que, embora as pessoas solteiras tenham uma vasta rede de amigos e familiares não diretos, os médicos continuam a associar o apoio social aos cônjuges.

Fonte: Science Daily

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