MEDICAMENTO

Interior do país é o mais afetado pela falta de medicamento

Mais de metade dos utentes deparou-se com algum tipo de indisponibilidade de medicamentos na farmácia, durante o último ano. Uma percentagem que chega quase aos 70 por cento nos distritos de Beja e Guarda.

Interior do país é o mais afetado pela falta de medicamento

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A indisponibilidade de medicamentos levou ainda 1,4 milhões (21,50 por cento) de utentes a recorrer a consulta médica para alterar a prescrição.

O recurso a estas consultas causou elevados custos quer para o sistema de saúde (35,3 a 43,8 milhões de euros), quer para o utente (2,1 a 4,4 milhões de euros).

As regiões mais desertificadas e economicamente mais desfavorecidas do interior do país são as que registam mais ocorrências deste tipo.

A população do distrito de Beja surge no estudo como uma das mais prejudicadas, registando o maior número de pessoas obrigadas a interromper o tratamento devido à falta de determinados fármacos: 9,30 por cento, quase o dobro da média nacional (5,70 por cento).

Enquanto a média nacional é de 21,50 por cento, em Bragança, o valor atinge os 31,17 por cento e regiões como Viseu, Beja e Guarda rondam os 30 por cento.

Os inquéritos para o relatório sobre o “Impacto da Indisponibilidade do Medicamento no Cidadão e no Sistema de Saúde”, da CEFAR, foram realizados na primeira semana de abril deste ano e contaram com a participação de utentes de 2 097 farmácias em Portugal.

Fonte: LPM Comunicação (press release)

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