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Massa muscular reduzida nos braços e pernas aumenta risco de morte

As pessoas com mais de 65 anos de idade que apresentam pouca massa muscular apendicular correm um risco significativamente mais elevado de mortalidade por todas as causas, concluiu um estudo publicado no Journal of Bone and Mineral Research.

Massa muscular reduzida nos braços e pernas aumenta risco de morte

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Os músculos apendiculares são aqueles que movimentam as extremidades do corpo – os braços e as pernas. Estes músculos desempenham também um papel fundamental na estabilização dos ombros e ancas.
 
Liderado pela investigadora Rosa Pereira, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, no Brasil, o estudo contou com a participação de 839 indivíduos (323 homens e 516 mulheres) com mais de 65 anos de idade.
 
Os investigadores avaliaram a composição corporal dos participantes, tendo-se focado na massa muscular apendicular, na gordura subcutânea e visceral. Foram ainda avaliados fatores como alimentação, doenças crónicas, atividade física, tabagismo e outros.
 
Os cientistas também procuraram determinar quais daqueles fatores poderiam predizer a mortalidade nos anos seguintes. Os participantes foram seguidos durante um período de quatro anos.
 
No final do período de acompanhamento, 15,8 por cento (132) dos participantes tinham morrido, 43,2 por cento dos quais devido a problemas cardiovasculares.
 
A equipa conduziu uma análise estatística para detetar diferenças entre os participantes que tinham morrido e os sobreviventes para prever a mortalidade com base na composição corporal.

Os indivíduos que tinham morrido eram mais velhos, mais propensos a diabetes e a problemas cardiovasculares e praticavam menos exercício físico do que os sobreviventes.
 
As mulheres que tinham morrido tinham índices de massa corporal (IMC) mais baixos e os homens tinham maior tendência para quedas. 
 
Foi concluído que as mulheres com pouca massa muscular apendicular apresentavam uma propensão 63 vezes maior de morrerem durante o período de acompanhamento; nos homens este risco era 11,4 vezes mais elevado.


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