Investigadores da Universidade Estadual do Michigan, nos Estados Unidos, analisaram os efeitos da rede social Facebook, em adultos, para perceber se a alegação de que as redes socias contribuem para a degradação da saúde mental da população é, ou não, verdadeira.
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Publicada no Journal of Computer-Mediated Communication, a pesquisa indica que o uso do Facebook pode reduzir o risco de um adulto sofrer de depressão ou ansiedade.
Entre 2015 e 2016, os investigadores tiveram acesso a dados de milhares de adultos, que também foram questionados sobre o uso das redes sociais e os seus efeitos na saúde mental; mais de cinco mil pessoas participaram neste estudo.
Segundo os cientistas, como cerca de 3 790 desses indivíduos tinham familiares que também participaram na investigação, isso possibilitou analisar as relações entre os membros da família.
Os resultados mostraram que 63 por cento dos utilizadores de redes sociais eram menos propensos a ter problemas de saúde mental, como depressão e ansiedade, do que aqueles que não eram utilizadores; os investigadores acreditam que isso ocorre devido às redes sociais, que facilitam o contato entre os membros da família.
O estudo também mostrou que certos grupos específicos, como as mulheres, eram mais propensos a experimentar níveis mais elevados de sofrimento psicológico; menor nível de escolaridade, estabilidade residencial ou menores rendimentos foram outros dos fatores que contribuíam para um agravamento da saúde mental.
