ALIMENTAÇÃO

Extrato de jambu poderá ser usado em pomadas e na alimentação

O extrato de jambu, uma planta comum no Brasil usada na culinária da região norte, poderá ser usado em pomada anestésica, bem como em produtos alimentares, revela um estudo realizado no Brasil.

Extrato de jambu poderá ser usado em pomadas e na alimentação

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Investigadores da Universidade Estadual de Campinas, no estado de São Paulo, lançaram uma empresa de base tecnológica, a Especiarias Amazónia, para levar ao mercado uma tecnologia capaz de extrair um extrato de jambu mais puro.

A tecnologia permitiu desenvolver um produto semelhante ao orégão, mas com os benefícios já conhecidos do jambu, que pode ser utilizado como tempero culinário.

O grande diferencial do processo é, além da pureza, a presença de espilantol, substância conhecida pelas suas propriedades antioxidantes, diuréticas e anti-inflamatórias e que vai permitir ampliar a gama de oferta de produtos no longo prazo - como uma pomada anestésica para tatuagens.

“Queremos expandir a utilização também na formulação de um chá antioxidante com propriedades afrodisíacas”, acrescentou o pesquisador Danúbio Martins.

O processo desenvolvido permite a obtenção de extrato de jambu mais simples, com menos etapas e menor toxicidade, por meio da utilização de carvão ativado. Este processo de purificação do jambo consegue obter 40 por cento de espilantol e sem clorofila.

“A tecnologia é inovadora em razão de sua grande flexibilidade de aplicação, pois permite produzir extratos para diversas áreas, desde produtos farmacêuticos, cosméticos, alimentícios, odontológicos e outros”, destaca o investigador Rodney Ferreira Rodrigues.

Embora haja tecnologias semelhantes no mercado, estas não são tão versáteis, em termos de utilização prática.


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