Crianças de quatro anos com excesso de peso têm um risco aumentado de pressão alta aos seis anos de idade, aumentando o risco de futuros cardiovasculares, segundo uma pesquisa publicada no European Journal of Preventive Cardiology.
Não escolhe idade nem sexo, apesar de a sua incidência ser ligeiramente superior no sexo feminino e poder surgir em qualquer etapa da vida, e é acompanhada sempre de vergonha e desconforto.
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Realizado pelo Instituto de Saúde Carlos III, em Espanha, o estudo examinou a ligação entre o excesso de peso e a pressão alta em 1 796 crianças de quatro anos que foram acompanhadas dois anos depois.
Em comparação com crianças que mantiveram um peso saudável entre os quatro e os seis anos de idade, aquelas com excesso de peso posterior ou persistente de acordo com o IMC tiveram 2,49 e 2,54 por cento maiores riscos de pressão alta, respetivamente. Em crianças com obesidade abdominal posterior ou persistente, os riscos para pressão alta eram 2,81 e 3,42 por cento maiores, respetivamente.
As crianças que perderam peso não tiveram um risco aumentado de pressão alta. Os resultados aplicaram-se a todas as crianças, independentemente do sexo ou status socioeconómico.
