GRAVIDEZ

Nozes na gravidez podem favorecer desenvolvimento psicológico infantil

Existem evidências científicas sobre os efeitos protetores da ingestão de nozes contra o declínio cognitivo em idosos; no entanto, esse efeito tem sido menos explorado no neurodesenvolvimento infantil e nenhum estudo explorou a possível associação longitudinal relacionada com a ingestão de nozes durante a gestação.

Nozes na gravidez podem favorecer desenvolvimento psicológico infantil

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Agora, um estudo sugere que a ingestão de nozes durante o primeiro trimestre da gravidez estaria associada ao desenvolvimento neuropsicológico infantil tardiamente, segundo um estudo publicado no European Journal of Epidemiology.

Investigadores espanhóis examinaram a associação entre a ingestão de nozes durante a gravidez por parte das mulheres e o desenvolvimento neuropsicológico das crianças.

Um total de 2 208 pares mãe-filho foram incluídos de uma coorte de nascimentos de base populacional da Espanha. Um questionário de frequência alimentar validado foi usado para avaliar a ingestão de nozes durante a gravidez durante o primeiro e terceiro trimestres.

Os pesquisadores descobriram que, em comparação com as crianças dentro do primeiro tercil, as crianças no tercil mais alto do consumo de noves materna durante o primeiro trimestre de gravidez tiveram um decréscimo de 13,82 ms no Attention Network Test (ANT, oito anos).

Para outros scores cognitivos noutras idades, houve um padrão similar de associação protetora. O erro padrão do tempo de reação da ANT permaneceu significativo após a correção para múltiplos testes.

Os resultados não foram alterados nas estimativas do modelo final por ponderação inversa de probabilidade. Associações mais fracas foram observadas no consumo de nozes no terceiro trimestre.

Estes dados indicam que a ingestão de nozes pelas gestantes durante o início da gravidez está associada ao desenvolvimento neuropsicológico infantil a longo prazo, disseram os autores.

Futuros estudos de coorte e ensaios clínicos randomizados são necessários para confirmar este padrão de associação, a fim de estender ainda mais as orientações nutricionais para as mulheres grávidas, concluíram.

Fonte: Boa Saúde

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