ALIMENTAÇÃO

Dia da Segurança Alimentar é oportunidade para educar população

A investigadora da Escola Superior de Biotecnologia do Porto responsável, em Portugal, pelo projeto europeu “SafeconsumE” afirmou que o dia Mundial da Segurança Alimentar, 7 de junho, foi uma “oportunidade para educar a população e sensibilizar políticos”.

Dia da Segurança Alimentar é oportunidade para educar população

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Em declarações à Lusa, Paula Teixeira afirmou que a Organização das Nações Unidas (ONU) se “apercebeu” que só através de uma “redução do número de doenças veiculadas pelos alimentos” seria possível concretizar alguns dos objetivos da Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável.
 
“Como podemos erradicar a fome se não oferecemos alimentos nutritivos, em quantidade, mas também seguros? Como é que podemos garantir a saúde das pessoas ou a qualidade de vida se não tivermos alimentos seguros?”, questionou.
 
Segundo Paula Teixeira, apesar de, na Europa, morrerem, anualmente, “cinco mil pessoas” devido às doenças associadas ao consumo de alimentos contaminados, a população continua a “não estar alerta”.
 
“De facto, temos muito a ideia de que os problemas de segurança alimentar são problemas de países de terceiro mundo e isso não é verdade, existem também em grande escala nos países desenvolvidos”, frisou, adiantando que a segurança alimentar é “uma responsabilidade” que começa “no campo” e termina “em casa”.
 
Também a ONU adiantou, numa publicação da rede social Facebook, que o consumo de alimentos contaminados “mata 420 mil pessoas por ano”, o que representa quase “50 mortes por hora”.
 
Quanto ao projeto europeu “SafeconsumE”, que envolve 11 países e pretende, até 2022, alterar comportamentos e dotar o consumidor de ferramentas que permitam implementar melhores práticas, a investigadora adiantou à Lusa que estão a ser “avaliadas em laboratório as práticas de alguns consumidores”.
 
“Estão a ser sinalizadas algumas experiências e, com base nos resultados dessas experiências, vão ser produzidas as primeiras mensagens para o consumidor”, salientou, acrescentando prever que as primeiras recomendações “validadas cientificamente” sejam transmitidas aos consumidores a partir de outubro.

Fonte: Lusa

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