Conheça dez alimentos ultraprocessados que aumentam o risco de morte
Ingerir mais de quatro porções por dia de alimentos como gelados, salsichas e bacon aumenta o risco de morte prematura por AVC e enfarte. As descobertas, apuradas em dois estudos recentes, reforçam evidências divulgadas anteriormente sobre como os alimentos ultraprocessados podem estar associados a uma série de problemas de saúde, como cancro,obesidade e hipertensão.
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O primeiro estudo, realizado em Espanha, revelou que pessoas que consomem mais de quatro porções por dia de alimentos industrializados, como salsicha, bacon e comida take-away, por exemplo, apresentam um risco 62 por cento maior de morrer, comparativamente a quem consome menos de duas porções por dia.
Além disso, para cada refeição adicional de ultraprocessados, o risco de morte aumenta em 18 por cento.
Já o segundo estudo, realizado por investigadores franceses, apontou que pessoas que comem estes alimentos estão mais propensas a sofrer um AVC, ataque cardíaco e outros problemas cardiovasculares.
Os alimentos ultraprocessados são aqueles que passaram por um maior processamento industrial, no qual são adicionados outros ingredientes, como conservantes, edulcorantes ou intensificadores de cor.
“Dizemos que se um produto contém mais de cinco ingredientes, provavelmente é considerado ultraprocessado”, explicou Maira Bes-Rastrollo, da Universidade de Navarra, na Espanha.
A lista dos dez alimentos processados que aumentam o risco de morte são: 1. carne processada, como salsicha, bacon e hambúrgueres; 2. barras de cereais ou cereais matinais; 3. refeições prontas, como lasanha e pizza; 4. sopas instantâneas; 5. gelado; 6. chocolate; 7. pão produzido em larga escola, como o de forma; 8. batidos para substituir refeições; 9. bebidas açucaradas, como sumos de pacote e refrigerantes, e 10. bolos e salgados.
Os especialistas ressaltam a necessidade de consciencializar a população a respeito dos riscos de consumir esses alimentos.
“O aconselhamento dietético é relativamente simples: comer menos alimentos ultraprocessados e mais alimentos não processados ou minimamente processados”, concluiu Mark Lawrence e Phillip Baker, da Universidade Deakin, na Austrália.
