O abacate tem várias propriedades benéficas para a saúde, incluindo a melhoria da memória e a saúde da pele. Agora, cientistas internacionais descobriram que a fruta, conhecida por seu teor de gordura saudável, pode ajudar na luta contra a balança e ainda reduzir o risco de desenvolver diabetes em indivíduos com excesso de peso ou obesos.
O homem não foi preparado para suportar o grau de tensão contínua e constante a que está exposto diariamente. Hoje, o hábito da pausa revigorante desapareceu.
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O abacate é fonte de vitaminas (C, E, K e B-6), magnésio, potássio e ómega-3. Essa combinação de nutrientes faz com que essa fruta tenha muitos benefícios para a saúde, incluindo redução do stress, controlo do colesterol e da glicose, poder anti-inflamatório, além de melhorar a saúde intestinal e cardiovascular.
Para obter esses benefícios, é necessário cortar da dieta alguns alimentos ricos em hidratos de carbono processados, como pão e torradas, e substituí-los pelo abacate.
Segundo o estudo, publicado na revista Nutrients, esses efeitos positivos ocorrem porque a gordura do abacate é capaz de suprimir a fome por algumas horas, o que garante uma ingestão menor de calorias diárias.
Essa gordura auxilia ainda no combate ao mau colesterol (LDL). Além disso, outras propriedades da fruta ajudam a reduz os níveis de glicose no sangue, promovendo um melhor controlo da resistência insulínica – um dos principais sinais da diabetes.
“Compreender a relação entre a química dos alimentos e os seus efeitos fisiológicos pode revelar oportunidades para abordar o controlo do apetite e reduzir as taxas de obesidade, colocando-nos um pouco mais perto das recomendações dietéticas personalizadas”, explicou Britt Burton-Freeman, principal autora do estudo.
Esses resultados foram observados durante uma análise da dieta de 31 participantes com Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 30.
Outro estudo realizado em 2017 revelou que diminuir a quantidade de hidratos de carbono da dieta e aumentar a ingestão de gorduras benéficas reduz os riscos de doenças cardíacas e promove uma vida mais longa e saudável. Entre as dietas que aplicam este princípio está a dieta cetogénica (ou dieta Keto), que também visa a ingestão de proteínas.
Ainda assim, é importante lembrar que os hidratos de carbono são importantes para o armazenamento de energia e não podem ser completamente eliminados da dieta.
Aliás, um estudo realizado em 2018 indica que manter dietas low-carb (baixa em hidratos de carbono) por muito tempo pode reduzir a expetativa de vida.
“Durante anos, as gorduras foram apontadas como a principal causa da obesidade. Agora, os hidratos de carbono estão sobre intensa avaliação devido ao papel que têm na regulação do apetite e controlo do peso”, concluiu Britt Burton-Freeman. Por isso, é importante procurar orientação profissional antes de fazer qualquer alteração alimentar drástica.
