PSIQUIATRIA

Um quinto dos portugueses sofre de uma perturbação psiquiátrica

Investigadores de Portugal, da Finlândia e do Brasil reúnem-se, a partir desta segunda-feira, 27 de maio, e durante três dias, na Unidade de Investigação em Ciências da Saúde: Enfermagem (UICISA: E) – instalações do Polo C da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) –, no âmbito do Encontro Internacional de Peritos - Inovação & Tecnologia na Promoção da Saúde Mental.

Um quinto dos portugueses sofre de uma perturbação psiquiátrica

DOENÇAS E TRATAMENTOS

A DIABETES

Divulgar, analisar e discutir estratégias para promoção da saúde mental, prevenção e intervenção precoce em contexto comunitário são objetivos desta iniciativa, para a qual está ainda marcado o momento de lançamento de um aplicativo para telemóvel relacionado com a prevenção do consumo de tabaco.

Seguem-se, até dia 29 de maio, cinco workshops: “Digital interventions in supporting adolescents’ self-efficacy”; “Tecnologias para o rastreamento e intervenções breves para o uso de álcool entre gestantes”; “Rastreio e intervenções breves como possibilidades para a prática preventiva do enfermeiro na atenção primária”; “O uso das tecnologias educacionais como ferramenta para a promoção da saúde mental de crianças” e “Intervenções assistidas por animais na promoção da saúde mental”.

De acordo com a organização do evento, “as perturbações psiquiátricas estão entre as dez principais causas de incapacidade ao longo da vida”, sendo Portugal “o segundo país da Europa com maior prevalência”.

De acordo com o Programa Nacional para a Saúde Mental (PNSM, 2017), para cima de um quinto dos portugueses sofre de uma perturbação psiquiátrica (22,9 por cento), sobretudo perturbações de ansiedade (16,5 por cento) e de humor (7,8 por cento).

Face à dimensão da problemática, “urge a necessidade de promover melhores indicadores de saúde mental, através da inovação e exploração das tecnologias aplicadas à saúde”, pelo que “estratégias inovadoras utilizando metodologias interativas e diferentes recursos poderão ser ferramentas mobilizadoras do envolvimento das pessoas e grupos, para alcançar uma maior cobertura de promoção da saúde mental, a mais baixo custo”, prosseguem as organizadoras do evento, as investigadoras Teresa Barroso (ESEnfC/UICISA: E), Daniela Pinto (bolseira de investigação na UICISA: E) e Fernanda Castelo Branco (Universidade Federal do Amapá, Brasil).

Fonte: press release

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