Romãs podem promover morte de células cancerígenanas
Uma equipa de investigadores chineses descobriu que um composto presente nas romãs, denominado punicalagina, pode provocar a morte de células cancerígenas. O estudo foi publicado na revista Nutrition Research.
MEDICINA E MEDICAMENTOS
ANTIBIÓTICOS, USAR COM MODERAÇÃO
A resolução do problema da resistência bacteriana deve começar por cada um de nós. Preservar, para manter a eficácia destes "medicamentos milagrosos", é uma responsabilidade de todos. LER MAIS
Um estudo anterior, realizado pela mesma equipa, revelou que a punicalagina induz a morte celular autofágica em células papilares de carcinoma da tireoide.
No estudo atual, os investigadores levantaram a hipótese de que a punicalagina desencadeava um dano ao ADN associado à morte celular, pois o dano ao ADN havia sido previamente relatado como um indutor de autofagia.
Os resultados do estudo revelaram que o tratamento com punicalagina resultou na regulação positiva da fosforilação da proteína codificada por gene mutada de ataxia-telangiectasia (ATM).
Os investigadores também descobriram que o KU-55933, um inibidor de ATM, impedia a sua fosforilação induzida pela punicalagina e reverteu a viabilidade celular reduzida causada por ela.
A partir destas descobertas, os cientistas concluíram que a punicalagina causa a morte celular das células do carcinoma papilar da tireoide ao desencadear uma resposta de dano ao ADN mediada por ATM.