DERMATOLOGIA

Escola de Atopia chega a Portugal

Com o objetivo de criar um espaço de intercâmbio de conhecimentos e experiências entre profissionais de saúde, doentes e cuidadores de crianças com dermatite atópica, a equipa de Dermatologia da CUF Almada, com o apoio da Fundação para a Dermatite Atópica e em parceria com a Associação Dermatite Atópica Portugal - ADERMAP, organiza a primeira sessão da Escola de Atopia em Portugal.

Escola de Atopia chega a Portugal

BELEZA E BEM-ESTAR

PROTETORES SOLARES

Pedro Mendes Bastos, dermatologista CUF, refere que “existe a necessidade dos cuidadores e das pessoas com dermatite atópica se exprimirem acerca do impacto da doença e é comum procurarem respostas junto de profissionais de saúde e de pessoas que passam pelos mesmos desafios. Atendendo a estas necessidades e valorizando a importância de aproximar e capacitar as pessoas que vivem, direta ou indiretamente, esta doença, lançamos de forma pioneira em Portugal a Escola da Atopia”.

A Escola da Atopia é uma iniciativa que já decorre em vários países, gerando espaços de partilha de informação e promovendo a troca de experiências sobre esta doença. Pedro Mendes Bastos revela que “a ambição da organização é que, a médio prazo, possam abrir mais Escolas da Atopia em Portugal”.

A Fundação para a Dermatite Atópica tem por objetivo dar aos pacientes, aos pais de crianças com atopia bem como aos profissionais de saúde, informações sobre a natureza da dermatite atópica, os seus tratamentos, as suas repercussões na vida dos pacientes e das suas famílias e as melhores maneiras de aliviar o peso que constitui esta doença.

Joana Camilo, presidente da ADERMAP, com diagnóstico de dermatite atópica desde criança, com mãe e filho de nove anos também com a mesma doença, acolhe com entusiasmo o lançamento da Escola de Atopia, revelando que “a limitação de tratamentos específicos para a doença, a frustração e ansiedade pela falta de controlo, a limitação de conhecimento sobre a doença e o isolamento que esta doença despoleta são motivos frequentes de desespero das pessoas que vivem com dermatite atópica, que tendem, muitas vezes, a silenciar o seu sofrimento. Partilhar as preocupações e frustrações e adquirir novos conhecimentos é uma forma ativa de procurarmos melhor compreender a doença e desenvolver ou aperfeiçoar estratégias para melhor lidar com ela”.

Nesta Escola estão dermatologistas, pediatras, psicólogos, enfermeiros, cuidadores e pessoas com dermatite atópica motivadas a partilhar informações sobre a natureza desta doença crónica e o impacto físico e psicológico que acarreta.

As inscrições para a sessão: “O que fazer na Dermatite Atópica” são gratuitas e limitadas ao número de vagas disponíveis.

Durante a ação de sensibilização para adultos, decorrem atividades paralelas, adaptadas por faixa etária, para crianças e adolescentes com dermatite atópica, acompanhadas em grupos por enfermeiras.

Aproximadamente 4,4 por cento da população europeia vive com dermatite atópica. O dermatologista da CUF explica que “esta doença crónica manifesta-se em manchas e placas de pele vermelhas, com descamação. Estas lesões estão associadas a uma comichão intensa. Para além do impacto físico, as pessoas com dermatite atópica tendem a sentir um forte impacto psicológico, existindo maior propensão para a depressão, ansiedade ou perturbação do sono”.

Fonte: press release

OUTRAS NOTÍCIAS RELACIONADAS


ÚLTIMAS NOTÍCIAS