Em geral, as raparigas são mais intimidadas que os rapazes, e também são mais propensas a considerar, planear ou tentar o suicídio em comparação com os rapazes, independentemente de serem vítimas de bullying ou não - embora os rapazes sejam mais propensos a morrer por suicídio.

Usando dois métodos de análise estatística, os cientistas mostraram a probabilidade de uma ligação entre os sintomas de bullying e depressão e o risco de suicídio e, de seguida, compararam os resultados das duas metodologias.

Através do método de interações multiplicativas, o mais comummente usado, as descobertas foram compatíveis com as de outros investigadores, não mostrando diferenças entre rapazes e raparigas que sofrem de bullying na escola.

No entanto, ao usar a metodologia recomendada de interações aditivas, os cientistas descobriram que os efeitos do bullying são significativamente maiores em raparigas do que em rapazes, em todas as medidas de sofrimento psicológico ou pensamentos e ações suicidas.

Segundo os cientistas, o bullying entre os rapazes é mais físico, enquanto o bullying sobre a raparigas é, predominantemente, realizado a nível psicológico.

O estudo foi publicado na revista Nursing Research.