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Cessação tabágica associada a redução do risco de cancro da bexiga

Um estudo realizado em mulheres na pós-menopausa concluiu que a cessação tabágica está associada a um risco significativamente menor de desenvolver cancro da bexiga.

Cessação tabágica associada a redução do risco de cancro da bexiga

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A redução mais significativa ocorreu nos primeiros dez anos após a cessação, com um declínio modesto, mas continuado, nos anos posteriores.

O estudo, realizado pela Universidade do Indiana, nos Estados Unidos, foi publicado na revista Cancer Prevention Research.

Os cientistas examinaram dados de mais de 143 mil mulheres na pós-menopausa; ao todo, 52,7 por cento das mulheres foram categorizadas como “não fumadoras”, 40,2 por cento como ex-fumadoras e 7,1 por cento como fumadoras.

No estudo, foram identificados 870 casos de cancro da bexiga; o estudo mostrou que, em comparação com as não-fumadoras, mulheres designadas como ex-fumadoras tinham o dobro do risco de desenvolver cancro da bexiga. O risco aumentou para o triplo no caso de mulheres fumadoras.

Embora os mecanismos biológicos da associação entre o cancro da bexiga e o tabaco não sejam conhecidos, os resultados do estudo indicam que mulheres de qualquer idade devem ser desencorajadas a fumar, e mesmo aquelas que fumaram por muitos anos podem beneficiar caso abandonem o vício do tabaco.

Fonte: Eurekalert

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