Uso de redes sociais não prediz ocorrência de depressão
O uso das redes sociais não prediz o desenvolvimento de sintomas depressivos posteriores entre adolescentes ou universitários, de acordo com um estudo publicado na revista Clinical Psychological Science.
MEDICINA E MEDICAMENTOS
ANTIBIÓTICOS
Desde a descoberta da penicilina, surgiram centenas de antibióticos. Apesar de serem medicamentos especiais, que devem ser protegidos, são muitas vezes utilizados de forma excessiva e inadequada. LER MAIS
Cientistas do Canadá estudaram associações entre o uso de redes sociais e sintomas depressivos ao longo do tempo entre 594 adolescentes (idade média de 12,21 anos), que foram avaliados anualmente durante dois anos e 1 132 alunos de graduação (média de idade de 19,06 anos), que foram analisados anualmente durante seis anos.
Os pesquisadores descobriram que, entre as duas amostras, o uso de redes sociais não previa sintomas depressivos ao longo do tempo para rapazes e raparigas. No entanto, entre as adolescentes, maiores sintomas depressivos estiveram associados ao uso mais frequente de redes sociais.
Assim, embora muitas vezes se assuma que o uso de redes sociais poderia levar a sintomas depressivos, estes resultados indicam que essa suposição pode ser injustificada, afirmaram os autores.