Aumenta transmissão de sífilis entre heterossexuais que usam drogas
Uma proporção substancial da transmissão de sífilis parece estar a ocorrer entre heterossexuais que usam drogas, especialmente a metanfetamina, de acordo com pesquisa publicada na revista Morbidity and Mortality Weekly Report, do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês).
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Cientistas do CDC em Atlanta, nos Estados Unidos, analisaram os dados nacionais de vigilância da sífilis primária e secundária (P&S) de 2013 a 2017 e examinaram a percentagem de casos entre mulheres, homens que fazem sexo apenas com mulheres (HSM), e homens que fazem sexo com homens (HSH) que relataram comportamentos de risco relacionados com o uso de drogas nos últimos 12 meses.
Os pesquisadores descobriram que o uso relatado de metanfetaminas, drogas injetáveis e heroína mais do que duplicou entre 2013 e 2017 entre mulheres e HSM com sífilis primária e secundária.
Em 2017, respetivamente, 16,6, 10,5 e 5,8 por cento das mulheres com sífilis P&S usaram metanfetaminas, drogas injetáveis e heroína durante os 12 meses anteriores. As tendências foram semelhantes entre os HSM, mas não entre os HSH.
O estudo concluiu que a sífilis heterossexual e o uso de drogas, particularmente o uso de metanfetaminas, são epidemias interligadas e inter-relacionadas nos Estados Unidos.
De acordo com os autores do estudo, a colaboração entre os programas de controlo de doenças sexualmente transmissíveis e os parceiros que fornecem serviços para pessoas com transtornos por uso de substâncias será essencial para abordar os recentes aumentos de casos de sífilis heterossexual e vincular os pacientes aos serviços clínicos e de prevenção.