SIDA

Cientistas anunciam segundo paciente com VIH curado após transplante

Cientistas internacionais consideram que um londrino, que está em remissão do VIH há um ano e meio, é o segundo paciente no mundo com o vírus a ser curado, 12 anos depois do primeiro, de acordo com a imprensa dos Estados Unidos.

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Divulgado na segunda-feira pela revista Nature, o caso é “prematuro demais” para ser declarado oficialmente curado, mas os especialistas falam abertamente de “cura” em entrevistas, após um ano e meio sem o paciente tomar medicamentos anti-VIH, segundo o jornal The New York Times.

O VIH do “Paciente de Londres”, que permanece em anonimato, começou a sua remissão como consequência de um transplante de medula óssea cujo objetivo era tratar um cancro de que também sofria.

O caso é quase idêntico ao de Timothy Brown, conhecido nos meios médicos como “Paciente de Berlim”, que, em 2007, foi o primeiro paciente declarado curado do VIH.

Nos dois casos, as cédulas ósseas que receberam vieram de dadores com um gene CCR5 disfuncional. Outros pacientes com VIH que receberam transplantes de cédulas com o gene CCR5 funcional tiveram melhora e ficaram meses sem medicação, mas o vírus retornou.

A cura deste segundo paciente seria de vital importância, já que o “Paciente de Berlim” deixaria de ser mais um caso isolado.

Embora seja improvável que os transplantes de medula óssea sejam estabelecidos como tratamento para o VIH por causa dos riscos associados, células imunes semelhantes poderiam ser usadas, dizem os especialistas.

“Isso motivará as pessoas de que a cura não é um sonho. É alcançável”, disse ao NYT a médica Annemarie Wensing, virologista do Centro Médico Universitário de Utrecht, na Holanda.

Em declarações ao jornal nova-iorquino, o “Paciente de Londres” considerou “surreal” e “arrasador” que apenas um transplante tenha permitido curar o cancro e o VIH.

“Sinto-me responsável por ajudar os médicos a entender como isso aconteceu para que eles possam desenvolver a ciência”, afirmou. “Eu nunca pensei que haveria uma cura durante a minha vida”, acrescentou o paciente.

Fonte: R7

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