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Quase metade dos portugueses não foi ao dentista em 2017

Cerca de 47 por cento dos portugueses não foi ao dentista em 2017, percentagem que está acima da média da União Europeia (UE), com 45,1 por cento dos europeus a não recorrerem a esta especialidade neste ano, revelou o Eurostat.

Quase metade dos portugueses não foi ao dentista em 2017

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Segundo dados que acabam de ser divulgados pelo gabinete de estatísticas da UE, 33,6 por cento dos portugueses vai ao dentista uma a duas vezes por ano, percentagem que baixa 14,2 por cento quanto aos que vão três a cinco vezes.

Apenas 3,3 por cento dos portugueses vai ao dentista seis a nove vezes por ano, enquanto 2,3 por cento o faz dez vezes ou mais por ano, de acordo com os números revelados e referentes a 2017 sobre a frequência com que os europeus vão ao médico.

Estes números comparam com a média da UE, que se fixa em 42,3 por cento no que toca aos europeus que vão ao dentista uma a duas vezes por ano, em 9,7 por cento dos que o fazem três a cinco vezes e em 1,9 e 0,9 por cento relativamente aos que vão, respetivamente, seis a nove vezes e dez vezes ou mais por ano.

No que toca à medicina geral, a maior parte dos portugueses (44,2 por cento) vai ao médico uma a duas vezes por ano, percentagem que desce para 25,3 por cento dos que o fazem três a cinco vezes e para 18,7 por cento quanto aos que não vão.

Também estes dados estão acima da média da UE, que ficou pelos 37,6 por cento quanto aos europeus que vão ao médico generalista uma a duas vezes por ano, seguindo-se os que vão três a cinco vezes (24,6 por cento) e os que não vão (23,5 por cento).

O Eurostat aponta que, “a nível da UE, a frequência das consultas de médicos generalistas foi mais elevada nas mulheres do que nos homens”, o que também se verificou nas “visitas a dentistas ou a cirurgiões gerais”.

Aludindo aos países, aquele gabinete estatístico indica que, relativamente à medicina geral, “a Dinamarca teve a maior parcela de pessoas que viu o seu médico seis vezes ou mais (49 por cento)”, enquanto “França registou a maior percentagem de pessoas (34 por cento) indo ao médico três a cinco vezes”.

Ainda relativamente à medicina geral, “a percentagem de pessoas que consultaram o seu médico uma ou duas vezes foi maior na Eslováquia (47 por cento) e a percentagem de pessoas que não consultaram o médico foi mais elevada na Grécia (61 por cento)”, adianta o Eurostat.

Quanto à cirurgia geral, 46,9 por cento dos portugueses admitiu não ter recorrido a esta especialidade em 2017, contra 45,3 por cento de média da UE.

A maioria dos restantes portugueses (33,1 por cento) recorreu à cirurgia geral uma a duas vezes por ano em 2017, percentagem que foi semelhante à tendência comunitária (33,5 por cento).

Fonte: Lusa

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