Pessoas com fortes crenças religiosas são mais propensas a comprar alimentos sem gordura, sem açúcar ou sem glúten do que alimentos naturais ou biológicos, de acordo com uma nova pesquisa feita em parceria pelas universidades do Wyoming, Arizona e Oklahoma, todas nos Estados Unidos.
A microbiota é o conjunto de microrganismos que convivem simbioticamente com o nosso corpo, excedendo o número de células do nosso próprio organismo na proporção de dez para um.
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Numa série de quatro experiências, a equipa de pesquisa testou a influência da religiosidade, ou quão religiosa é uma pessoa, sobre os alimentos que as pessoas escolhem para comprar e comer.
O estudo foi realizado online e incluiu respostas de mais de 1 700 pessoas nos Estados Unidos.
A pesquisa descobriu que, de facto, produtos alimentícios voltados para a dieta têm um apelo especial para os consumidores religiosos - provavelmente porque estes geralmente priorizam o princípio moral da pureza, e a pureza está associada ao autocontrolo e a comportamentos como dietas restritivas.
De acordo com a pesquisa, a base moral do cuidado impulsiona a escolha de produtos alimentícios voltados para a sustentabilidade, e a base moral da pureza está por trás da escolha de alimentos voltados para dietas.
A combinação desses valores em muitas pessoas religiosas pode explicar o porquê de a maioria das experiências não ter encontrado nenhuma relação entre a religiosidade e o consumo alimentar sustentável.
