ALIMENTAÇÃO

Podemos ou não consumir produtos fora do prazo?

O setor da distribuição lançou esta segunda-feira, 4 de fevereiro, uma campanha para ajudar os portugueses a interpretar e distinguir as datas de validade dos produtos, disse o diretor-geral da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED).

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O objetivo é ajudar o consumidor a interpretar e distinguir as diferentes indicações de datas de validade/durabilidade, ajudando-o a rentabilizar o consumo dos produtos alimentares e, acima de tudo, evitar o seu desperdício.

Assim, “em mais de 1 200” dos associados da APED - nos quais contam-se as cadeias Aldi, Continente, DIA, Minipreço, El Corte Inglés, Intermarché, Ikea, Jumbo/Pão de Açúcar, Lidl, Novo Horizonte e Pingo Doce - haverá informação sobre como ler os prazos de validade, em que no caso de certos produtos, há um prazo indicativo, mas após este expirar não significa que o mesmo não possa ser consumido.

O site da APED também terá informação a esclarecer as diferenças entre “data limite de consumo” e “datas de durabilidade mínima”, além de um conjunto de dicas para conservar os produtos e explicação sobre quais os produtos sem validade ou produtos com indicação de aproximação de fim de prazo de validade.

“Vamos ter informação em MUPI e no site da Câmara Municipal de Lisboa”, adiantou Gonçalo Lobo Xavier, acrescentando que a campanha vai ser alargada “a outras grandes cidades do país”.

“Segundo dados da União Europeia, estima-se que o retalho seja responsável por cinco por cento do desperdício alimentar”, sendo que a maior fatia advém do consumo doméstico, com um peso de 42 por cento, acrescentou o diretor-geral da APED.

Daí a importância “em sensibilizar as pessoas para o combate ao desperdício alimentar, mas também de interpretação de datas de validade”, acrescentou.

O diretor-geral da APED adiantou que as cadeias de retalho associadas “comprometeram-se a ter locais específicos nas suas lojas que facilitem a venda de produtos com prazo limite” e a reencaminharem produtos, cujo prazo já não permita comercializar, para IPSS - Instituições Particulares de Solidariedade Social e outras entidades que os consumo de imediato.

“Há produtos que estão a aproximar-se do fim de vida comercial, mas ainda estão em condições excelentes de consumo”, sublinhou o responsável. Entre estes produtos constam, por exemplo, bolachas ou conservas, entre outros.

“São produtos que têm segurança alimentar, mas do ponto de vista comercial” já não podem ser vendidos, disse, adiantando que o objetivo é combater o desperdício alimentar.

Fonte: TVI24

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